terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Até quando a violência vai ficar no comando?


Manaus já não é a mesma. Congestionamentos, assassinatos, sequestros.... O que não víamos na cidade há 10 anos hoje são uma constante em nossas vidas e no noticiário.
Mas tem uma coisa que ainda não mudou. A mentalidade do manauara. Que por vezes acha que ainda mora naquela capital/província onde os problemas da cidade grande ainda não existiam.
Ao ler o jornal ontem, a notícia de que uma mulher teve o carro roubado, com a filha dentro e dormindo no banco traseiro, após tentar ajudar dois homens que simularam estar com o carro enguiçado em uma avenida da cidade. Será que ela pensou que só porque era noite de Natal os bandidos estariam em casa, celebrando com as famílias???
Ainda na véspera do Natal uma criança de 5 anos foi estuprada e assassinada em uma rua perto de casa.
Hoje, um atleta e professor de jiu-jitsu foi assassinado na porta de casa por um grupo de adolescentes que, supostamente, queriam roubar o veículo que ele se encontrava.
Semana passada foi o sequestro do empresário onde exigiram um resgate milionário. E a todo momento é a mesma coisa. A violência cresce assim como cresce a impotência do poder
público em combater a criminalidade.
O que se pode fazer? Se a polícia prende, o juiz manda soltar. Se a polícia mata, os direitos humanos vêm pra cima como se tivessem matado um pai de família.
O fim para tudo isso vai acabar na própria violência. Vai chegar o momento que a sociedade, cansada de sofrer na mãos dos bandidos, vai começar a fazer justiça com as próprias mãos.
Quantos já não andam armados por aí? Quantos já não ajudaram a linchar um pilantra que deu o azar de ser pego pela população antes da polícia?
Pelo visto a violência não vai sair do comando nunca... pois já dizia o capitão Nascimento em Tropa de Elite: "O sistema é f*#@, parceiro".

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!!


(8) Então é Natal... e o que vc fez?? (8) ao ouvir este trecho da canção, faço uma reflexão sobre 2011. O que eu fiz??? e nesse balanço da vida vejo que tentei dar o meu melhor a todos, seja no lado pessoal, seja no profissional. Fiz algumas pessoas chorar, fiz muitas pessoas sorrirem. Talvez tenha feito algumas inimizades, sem duvida, fiz muitas amizades!!!
Pessoas que passaram e vão permanecer pra sempre, registradas na história da minha vida. Algumas me acompanharam bem de perto, outros, à distância. Sejam nos momentos tristes ou nos momentos alegres. Outros me incentivaram quando pensei em desistir. Outros enxugaram as lagrimas que teimavam em cair....
Não vou marcá-los aqui, sob pena de cometer injustiças e esquecer de alguém, mas dentro desse rol, registro meus ex-alunos da Fundação Rede Amazônica, meus alunos da Nilton Lins, da Faculdade Boas Novas, meus amigos da SEMCOM, meus amigos de profissão, da Grande Família por mais um ano juntos, meus amigos de longa data, meus amigos virtuais....
Que neste Natal façamos todos uma reflexão. Estamos próximos de mais um final de ano. O que poderei fazer em 2012 para tornar esse mundo melhor? Mais humano?
Ainda não tenho a resposta do que farei, mas tenho certeza que com a companhia de vcs, a jornada será mais fácil!!!!!
Amo a todos!!!
Feliz Natal!!!!!!!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cadê as cartinhas de Natal???


Alguém já parou pra contar quantas mensagens de Natal recebeu no e-mail este mês??? Eu já. Exatamente 32 mensagens natalinas.
Dos mais diversos tipos. De familiares, dos amigos, de empresas, de órgãos públicos e até de um site que acessei uma vez e depois nunca mais entrei. Mas ao ler essas mensagens, de repente me toquei de como era legal, ainda quando criança, abrir a caixa do correio, ver um monte de cartinhas, as mensagens escritas à mão...
Depois, todas elas iam parar na árvore de Natal, como um enfeite. Quanto mais cartas, mais a certeza de que aqueles que nos amam não haviam nos esquecido.
E ir às lojas pra comprar os cartões então? Era tão legal passar horas escolhendo o cartão que combinasse com cada destinatário. Escrever as mensagens, envelopar, enviar....
Tempos que ficaram para trás. Sensações que minha filha e toda essa geração de crianças nunca vão sentir. Esse é um novo mundo. Mais avançado é verdade, mas também mais frio...