quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A maravilha do novo ano...



Já estamos no terceiro dia do novo ano e se olharmos bem, nada mudou... é verdade. Nada mudou. Continuamos nos relacionando com as mesmas pessoas, muitos estão com as mesmas namoradas, com o mesmo trabalho, com as mesmas metas do ano passado... enfim, para muita gente, as coisas continuam como estavam. Mas tem uma coisa que mudou para todos: a fé de que tudo será diferente esse ano. Incrível como uma simples mudança de um dígito faz com que as esperanças se renovem, que as crenças se fortaleçam, que a vida renasça. Esse é o principal significado da mudança de ano: a renovação. Ao início de cada ano, muita gente estabelece propósitos: emagrecer, arranjar um emprego novo, um amor novo, um carro novo... eu, vou apenas renovar o meu propósito: aproveitar tudo que a vida me oferece!!!

No final, só vale a pena na vida, a vida que a gente leva!!!!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Ser repórter é...


Hoje, 16 de fevereiro é comemorado o Dia do Repórter. Garimpando pela internet reencontrei um texto muito bacana do jornalista e professor doutor Boanerges Lopes e compartilho parte dele aqui com vcs!!! Parabéns a todos os amigos repórteres!!!


Ser repórter é...

Sair para a rua com a caneta e um pedaço de papel e volta trazendo uma notícia, uma história alegre ou triste que tenha acontecido;

Poder testemunhar a história de todos os tempos e de cada tempo em si;

Algo paradoxal, pois é ao mesmo tempo a mais fácil e a mais difícil maneira de viver a vida;

Muito mais transpiração do que inspiração;

Gastar a vista lendo, lendo, lendo, de bulas de remédios aos clássicos, no intuito de descobrir tantos quantos forem os fatos relevantes,
necessários a gerar boas pautas, ou informações mínimas que sirvam como ponto de partida para se buscar boas reportagens, geralmente calcadas em longas jornadas;

Ter persistência, curiosidade, tenacidade e interesse pelo que faz – e uma baita aptidão para se envolver com pessoas de todos os níveis e fatos os mais
diversos possíveis – de crimes hediondos aos buracos de ruas;

Saber que perguntar não é uma tarefa fácil. E que se a pergunta não for bem formulada pode ofender;

Fugir de perguntas cretinas como lembra Nello Marques: “Você está otimista?” (diante de qualquer disputa); “Qual a sua maior esperança?”
(para a mão que procura um filho desaparecido); “O que mudou na sua vida?” (depois de ganhar algum prêmio ou de um grave acidente);

Assumir-se como a figura humana mais característica do Jornalismo;

Ser capaz de organizar dados num tempo reduzido e apresentá-los para que o maior número de pessoas possa entendê-los;

Entender que uma boa reportagem é fruto de uma observação cuidadosa;

Ter clareza de que o mais importante é a notícia, não o jornalista;

Assumir que o rigor na apuração dos fatos é determinante para a qualidade de qualquer trabalho jornalístico;

Trabalhar em equipe;

Não tratar com humor e humilhação o sofrimento das pessoas;

Não julgar os entrevistados nem querer mudar comportamentos;

Buscar a forma mais simples, mas não simplória, de levar a informação ao público;

Batalhar sempre pela verdade, embora muitas vezes não se saiba o que ela é nem onde está;

Segundo Marcos Faerman: “Ter alma de repórter, alimentando-se do espírito de aventura, fascínio pela descoberta e pela história ainda não contada”;

Segundo Audálio Dantas: “Ter uma certa dose de megalomania, na medida suficiente para acreditar na sua capacidade de mudar o mundo”;

Segundo Acácio Ramos: “aquele que pergunta”;

Segundo Clóvis Rossi: “Batalhar pela conquista das mentes e corações de seus alvos, leitores, telespectadores ou ouvintes para a causa da justiça social,
ingrediente que jamais pode ser dissociado da democracia”;


Não esquecer de comemorar o dia 16 de fevereiro, apesar de todos os pesares. De preferência, “tomando uns goles” ou “entornando uns copos” num pé-sujo mais próximo;

Concordar com o Rossi em gênero, número e grau diante da resposta para a seguinte indagação: Repórteres são ou não seres idiotas?
São, mas às vezes conseguem até ser felizes na sua estranha maneira de viver a vida”.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vergonha de alguns jornalistas...


O texto de hoje vou direcionar àqueles que trabalham na/com imprensa. Jornalistas, assessores, relações públicas, enfim, todos aqueles que trabalham com a informação para a grande massa.
É incrível como alguns (e cresce a cada dia) jornalistas não conseguem entender o que uma assessoria responde. É uma total falta de coerência nas perguntas, manipulação das respostas que são dadas, distorção de fatos e no final a pessoa escreve aquilo que ela quer.
A minha indignação também cresce a cada dia e cada vez mais concordo que faço parte de uma classe que só vem piorando, infelizmente.
Ontem, um jornalista do caderno de Cidades do jornal A Crítica, me ligou para saber como as escolas de samba faziam para garantir a segurança das pessoas que frequentavam os ensaios técnicos nas quadras.
Disse a ele que responderia pela escola de samba A Grande Família. Lá, envíamos ofício à Secretária de Segurança Pública, ao Comando de Policiamento da Zona Leste (CPA Leste), Manaustrans e SMTU, quando necessários. Além disso, para os eventos dentro da quadra, tinhamos uma empresa de segurança responsável pelas revistas e a manutenção da ordem.
Não satisfeito, ele tentou induzir que a responsabilidade pelas duas mortes que aconteceram no final de semana, perto das escolas Grande Família e Reino Unido, eram culpa das escolas que não ofereciam segurança aos brincantes.
Agora eu pergunto: quem é responsável pela segurança da populaçao?
Ele ainda me perguntou se a escola não iria emitir nenhuma nota pelo fato da morte ter acontecido perto da quadra. Já pensou se fossemos fazer isso com cada pessoa que morresse na zona leste?
Não discordo do posicionamento da Reino Unido em cancelar o desfile, até mesmo porque a pessoa era membro da comunidade (pelo menos foi o que me falaram), mas no caso da Grande Família, nem sabíamos quem era a pessoa. Só ficamos sabendo que era uma provável execução por causa de drogas. Mas enfim, cada caso é um caso...
Mesmo assim, mantive o discurso que ele poderia aprofundar a matéria questionando os órgãos responsáveis, como a PM. Mas o que ele fez? Entrou em contato com o presidente da AGEESMA, Elimar Cunha, e manteve o mesmo discurso de que a culpa era das escolas.
Na ediçao de hoje, a matéria AGEESMA VAI DISCUTIR SEGURANÇA mostra que o trabalho do jornalista continua mal feito, mal apurado, mal redigido. O cara já começa falando que dois assassinatos aconteceram durante os ensaios técnicos. Primeiro: a Grande Família estava realizando um evento dentro da quadra, não tinha nenhuma atividade externa. A Reino Unido ainda nem tinha começado o ensaio, tanto que foi cancelado.
Segundo: a questão da segurança ao redor das escolas, como fazer? Volto a repetir: é questão com a segurança pública, com a PM.
Imagine a situação: matam uma pessoa em frente à minha casa. Eu vou ser responsabilizado? Eu vou ter que garantir a segurança das pessoas que passam pela rua??? É claro que não. E é esse bom senso que está faltando a muito jornalista.
Na verdade, o que esse repórter fez foi um desserviço ao carnaval. Eu nem me lembro qual foi o último final de semana que não teve assassinato na zona leste. Mas basta chegar o carnaval que alguns pseudo-reporteres começam a associar a criminalidade com a escola.
Apuração jornalística e relatar a verdade dos fatos são obrigações do profissional da imprensa. Quem não faz isso, tá errado.
Agora há pouco, ligaram aqui pra SEMCOM perguntando se a prefeitura tem alguma parceria com pixadores. Putz, o produtor nem sabe a diferença de grafiteiro pra pixador. Como vai sair uma boa matéria???
Como converso com meu amigo Arnoldo Santos. A gente é obrigado a ouvir tanta pergunta retardada que um dia escreveremos um livro reproduzindo essas conversas. Aí vocês vão ver que não estou exagerando....

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Bloco das Piriguetes: e se a moda pega?

Bom, nunca fui fã do carnaval até começar a desfilar pela escola de samba A Grande Família, em 2003. A partir dessa data, virei um tremendo apaixonado. Leio as notícias de todas as escolas, acompanho ensaios, torço e choro.
Não tem como negar a magia e a alegria que esses dias de folia, proporcionam ao povo brasileiro. Tão batalhador, sofrido e guerreiro. O momento é tão grandioso que o país só volta a funcionar mesmo após a
festa momesca.
E nesse período, Manaus é bombardeada por bandas de todos os tipos e estilos. Algumas já tradicionais, outras que surgem no cenário e acabam virando moda.
Em todas elas, problemas comuns: brigas, bêbados arrumando confusão, grupinhos de galerosos aproveitando o descuido de muitos brincantes para roubar. Culpa dos organizadores? Também. Mas a maior parcela de responsabilidade é daqueles que ao invés de se divertirem, acabam com a festa dos outros.
Mas, todas essas situações a parte, eu gostaria de falar do Bloco das Piriguetes. O nome já é bem sugestivo. Piriguete: gíria brasileira que designa uma mulher, normalmente jovem, de acesso fácil e/ou que tem múltiplos parceiros e tem uma preocupação excessiva em exibir os nuances do seu corpo. Geralmente anda em grupos com outras moças que compartilhem os mesmos valores.
E pelo visto, piriguete foi o que não faltou no bloco. Mas o choque ficou por conta das cenas registradas pelas dezenas de celulares e que invadiram a internet.
A vulgarização da mulher, sendo expostas apenas como um pedaço de carne.
Quem me conhece, pode se perguntar: O Léo virou fresco? Não gosta mais de mulher?
Claro que gosto, mas achei ridícula as cenas que ví no vídeo. Fico pensando em um futuro próximo, minha filha frequentando bandas de carnaval e em que nível elas estarão?
Como posso levar minha esposa pra me acompanhar em uma banda desse tipo?
Mulheres com os peitos de fora, arriando as calças, ficando só de calcinha em cima do capô dos carros.
Em volta, um monte de macho tirando fotos, filmando até o útero de cada uma e elas ainda acham lindo...
Não é nenhuma crise de puritanismo. Sei que Carnaval rola muita put@#$% e eu mesmo já curti bastante, mas estamos indo para um nível bem abaixo do aceitável.
E com tanta mulher querendo virar pseudo celebridade na internet, a tendencia é piorar....

Mesmo assim ainda amo o carnaval!!! E vou curtir tudo que me for permitido curtir. Afinal...


"Se o amor é fantasia, eu me encontro ultimamente em pleno carnaval".

Vinícius de Moraes

PS: Pra quem não viu o vídeo, estou disponibilizando!!!

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Por que me tornei jornalista???


O ano mal começou e parei para pensar: Por que me tornei jornalista???
Antes de tudo, porque sou muito curioso. Sempre tive vontade de saber de tudo, de aprender, de estar por dentro.
Sempre li tudo que me caiu nas mãos, nunca gostei de ficar assistindo o mesmo canal por muito tempo (a menos que a programação esteja muito boa), quando me conecto à internet abro várias páginas ao mesmo tempo, ou seja, tento absorver toda a informação que me é possível absorver. As vezes me torno até chato, pois nas conversas despretensiosas fico imaginando se rende alguma pauta...
Sou jornalista por causa de cada livro que li, principalmente no período da faculdade. Momento que minha mente abriu para os ônus e os bônus da profissão. E bastou ler JN - A Notícia faz História, do William Bonner, que tive a certeza absoluta que eu estava no caminho certo.
Sou jornalista pelo prazer de deter a informação! É você não ficar embaraçado diante de uma pergunta qualquer, é ter assunto pra conversar com quem quer que seja. Futebol, política, música, se precisar a gente sabe de tudo um pouco! Ou pelo menos, pensa que sabe.
Sou jornalista por causa dos filmes que vi. É engraçado como não havia percebido a influência deles na minha carreira até esse momento. Recomendo todos eles: "Todos os Homens do Presidente", "Cidadão Kane", "Boa noite e boa sorte", "O quarto poder", "Dossiê Pelicano" e até mesmo a comédia romântica "Adoro Problemas". Sou jornalista por causa da Sociedade dos Poetas Mortos, e pelos filmes menos cults também. Porque como todo mundo, sonhei ter um dia de bagunça como em "Curtindo a Vida Adoidado".
Sou jornalista por causa das pessoas. Porque por mais entediante que possa parecer o sujeito no ponto de ônibus, certamente ele tem uma história pra contar. Todo mundo tem. Sou jornalista porque sei a força que tem a comunicação para transformar. Como uma informação dita na hora e lugar exatos podem mudar uma vida, uma história, a situação de um bairro, de uma classe, pode mudar o rumo de nações. Não há nada mais encantador e assustador que isso. Há esse poder em minhas mãos, em minha boca, em minha mente.
Valorizo cada minuto que passei dentro da universidade, mas sei que era jornalista muito antes disso e sei também que faculdade alguma pode formar um profissional. Pretensão das instituições de ensino…
Jornalista ganha muito pouco, trabalha muito, perde feriados e finais de semana e mesmo assim, a maioria se mata pra fazer uma matéria bem feita.
Sou jornalista por que isso tá no meu DNA e não tem como voltar atrás...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Até quando a violência vai ficar no comando?


Manaus já não é a mesma. Congestionamentos, assassinatos, sequestros.... O que não víamos na cidade há 10 anos hoje são uma constante em nossas vidas e no noticiário.
Mas tem uma coisa que ainda não mudou. A mentalidade do manauara. Que por vezes acha que ainda mora naquela capital/província onde os problemas da cidade grande ainda não existiam.
Ao ler o jornal ontem, a notícia de que uma mulher teve o carro roubado, com a filha dentro e dormindo no banco traseiro, após tentar ajudar dois homens que simularam estar com o carro enguiçado em uma avenida da cidade. Será que ela pensou que só porque era noite de Natal os bandidos estariam em casa, celebrando com as famílias???
Ainda na véspera do Natal uma criança de 5 anos foi estuprada e assassinada em uma rua perto de casa.
Hoje, um atleta e professor de jiu-jitsu foi assassinado na porta de casa por um grupo de adolescentes que, supostamente, queriam roubar o veículo que ele se encontrava.
Semana passada foi o sequestro do empresário onde exigiram um resgate milionário. E a todo momento é a mesma coisa. A violência cresce assim como cresce a impotência do poder
público em combater a criminalidade.
O que se pode fazer? Se a polícia prende, o juiz manda soltar. Se a polícia mata, os direitos humanos vêm pra cima como se tivessem matado um pai de família.
O fim para tudo isso vai acabar na própria violência. Vai chegar o momento que a sociedade, cansada de sofrer na mãos dos bandidos, vai começar a fazer justiça com as próprias mãos.
Quantos já não andam armados por aí? Quantos já não ajudaram a linchar um pilantra que deu o azar de ser pego pela população antes da polícia?
Pelo visto a violência não vai sair do comando nunca... pois já dizia o capitão Nascimento em Tropa de Elite: "O sistema é f*#@, parceiro".

sábado, 24 de dezembro de 2011

Feliz Natal!!!!


(8) Então é Natal... e o que vc fez?? (8) ao ouvir este trecho da canção, faço uma reflexão sobre 2011. O que eu fiz??? e nesse balanço da vida vejo que tentei dar o meu melhor a todos, seja no lado pessoal, seja no profissional. Fiz algumas pessoas chorar, fiz muitas pessoas sorrirem. Talvez tenha feito algumas inimizades, sem duvida, fiz muitas amizades!!!
Pessoas que passaram e vão permanecer pra sempre, registradas na história da minha vida. Algumas me acompanharam bem de perto, outros, à distância. Sejam nos momentos tristes ou nos momentos alegres. Outros me incentivaram quando pensei em desistir. Outros enxugaram as lagrimas que teimavam em cair....
Não vou marcá-los aqui, sob pena de cometer injustiças e esquecer de alguém, mas dentro desse rol, registro meus ex-alunos da Fundação Rede Amazônica, meus alunos da Nilton Lins, da Faculdade Boas Novas, meus amigos da SEMCOM, meus amigos de profissão, da Grande Família por mais um ano juntos, meus amigos de longa data, meus amigos virtuais....
Que neste Natal façamos todos uma reflexão. Estamos próximos de mais um final de ano. O que poderei fazer em 2012 para tornar esse mundo melhor? Mais humano?
Ainda não tenho a resposta do que farei, mas tenho certeza que com a companhia de vcs, a jornada será mais fácil!!!!!
Amo a todos!!!
Feliz Natal!!!!!!!